BAÚ DO TABU

A casa da livre palavra


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Fotos do espaço: um espelho da nossa extraordinária pequenez

A 220 quilômetros da superfície da Terra, a bordo da Estação Espacial Internacional, a imagem maravilhosa da aurora boreal, também conhecida como as luzes do norte

A 220 quilômetros da superfície da Terra, a bordo da Estação Espacial Internacional, a imagem maravilhosa da aurora boreal, também conhecida como as luzes do norte

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Amigas e amigos do blog, já falamos aqui do astronauta-poeta, mas sempre podemos relembrar como somos pequenos dentro da nossa significância, nesse mundão maravilhoso. Então resolvemos trazer bis.

Douglas Wheelock, o astronauta-fotógrafo-poeta, esteve em 2007 a bordo do STS-120 Discovery, e através do módulo Harmony, visitou a Estação Espacial Internacional. Em 2010, a bordo do Soyuz TMA 23S Olympus, voltou à ISS, onde ficou de junho a novembro. Ele acumulou 178 dias no espaço, e proporcionou aos terrestres, meros mortais, algumas imagens que nos fazem pensar, compartilhando-as através do seu endereço de twitter @Astro_Wheels.

O coronel Douglas Wheelock, da Nasa, comemorou seu Tweet de número 100 com esta foto da Aurora Boreal, tirada a partir da Estação Espacial Internacional

O coronel Douglas Wheelock, da Nasa, comemorou seu Tweet de número 100 com esta foto da Aurora Boreal, tirada a partir da Estação Espacial Internacional

The Big Apple: as luzes de Manhattan brilham fortemente na noite do espaço

The Big Apple: as luzes de Manhattan brilham fortemente na noite do espaço

Foto publicada pelo astronauta em 31 de agosto de 2012, mostrando o furacão Earl. O centro da tempestade pode ser visto no lado esquerdo. Em primeiro plano, acoplada à Estação Espacial Internacional, a nave russa Soyuz

Foto publicada pelo astronauta em 31 de agosto de 2012, mostrando o furacão Earl. O centro da tempestade pode ser visto no lado esquerdo. Em primeiro plano, acoplada à Estação Espacial Internacional, a nave russa Soyuz

O olho da tempestade, bem abaixo da ISS: o furacão Earl, segundo em intensidade no Atlântico, em 2012

O olho da tempestade, bem abaixo da ISS: o furacão Earl, segundo em intensidade no Atlântico, em 2012

"Chomolungma" -- o colossal Monte Everest se apequena lá de cimao

“Chomolungma” — o colossal Monte Everest se apequena lá de cimao

Mais uma vez, a Estação Espacial Internacional oferece uma visão de tirar o fôlego do nosso Planeta Azul

Mais uma vez, a Estação Espacial Internacional oferece uma visão de tirar o fôlego do nosso Planeta Azul

"Uma manhã calma de dezembro, da santidade pacífica do espaço"

“Uma manhã calma de dezembro, da santidade pacífica do espaço”

A Europa, que à noite parece não dormir: "Haverá amor e riso ... e paz para sempre ... amanhã ... só você esperar para ver!"

A Europa, que à noite parece não dormir: “Haverá amor e riso … e paz para sempre … amanhã … só você esperar para ver!”

Outro ângulo da Europa superiluminada, com a Aurora Boreal de fundo: "Para sempre grato por essa atmosfera que torna o nosso planeta um lugar que podemos chamar de lar"

Outro ângulo da Europa superiluminada, com a Aurora Boreal de fundo: “Para sempre grato por essa atmosfera que torna o nosso planeta um lugar que podemos chamar de lar”

"Sonhadores, dedico meu tweet 500 a nossa próxima geração de sonhadores, cientistas, ousando explorar o espaço"

“Sonhadores, dedico meu tweet 500 a nossa próxima geração de sonhadores, cientistas, ousando explorar o espaço”

"Um assento na primeira fila para uma caminhada espacial"

“Um assento na primeira fila para uma caminhada espacial”

"Nosso 'Planeta Azul' incrível! Testemunhar a Aurora Boreal da Estação Espacial é uma mudança de vida"

“Nosso ‘Planeta Azul’ incrível! Testemunhar a Aurora Boreal da Estação Espacial é uma mudança de vida”

Nova York vista do espaço

Nova York vista do espaço

Douglas Wheelock e seu transporte para o espaço

Douglas Wheelock e seu transporte para o espaço

Douglas Wheelock, com seu sorriso franco e sua alegria de quem viu - e mostrou - o que poucos puderam

Douglas Wheelock, com seu sorriso franco e sua alegria de quem viu – e mostrou – o que poucos puderam

O furacão Danielle, visto da órbita terrestre, a partir da ISS, em 28 de agosto de 2010

O furacão Danielle, visto da órbita terrestre, a partir da ISS, em 28 de agosto de 2010


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Esta mansão tem ouro na piscina, foi do falecido estilista Gianni Versace e está à venda por inacreditáveis 126 milhões de dólares

Como suas criações, a mansão do falecido Gianni Versace é extraordinariamente extravagante -- e caríssima

Como suas criações, a mansão do falecido Gianni Versace é extraordinariamente extravagante — e caríssima

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Quer comprar a casa onde Gianni Versace foi morto?

A mansão onde o estilista e designer italiano Gianni Versace morreu está no mercado: um misto de superconforto com toques de villaitaliana no tórrido litoral da Flórida e conto macabro, tudo pela bagatela de espantosos, inverossímeis 126 milhões de dólares.

Atualmente transformada em hotel boutique, a Casa Casuarina, em Miami Beach, a suntuosa mansão está nas carteiras das mais exclusivas agências imobiliárias do mundo das celebridades.

O comprador terá de compartilhar os gostos para lá de extravagantes do estilista italiano, que decorou cada um dos 10 quartos com afrescos, estátuas e vitrais.

E terá que conviver, também, com o fato de Versace ter sido assassinado, a tiros, nos degraus da entrada, em 1997. Como não aconteceu no interior da residência, e nem de longe é a única história da mansão, especialistas acreditam que o fato não há de espantar interessados, e o futuro proprietário — dizem — se tornará uma celebridade instantânea.

Pode ser. Ou não. Mas o fato é que ser dono de uma piscina de azulejos em ouro de 24 quilates deixa qualquer um muito além de qualquer rótulo. E quem sabe viver sob o mesmo teto que um possível fantasma dos mais criativos possa não ser uma má ideia, pois não?

Cada um dos quartos está decorado com um tema diferente

Cada um dos quartos está decorado com um tema diferente

Um dos pátios da casa durante a noite

Um dos pátios da casa durante a noite

O pátio de fora na casa, desenhado por Versace como uma vila italiana

O pátio de fora na casa, desenhado por Versace como uma vila italiana

O exterior da Casa Casuarina, em Miami Beach, hoje um hotel boutique

O exterior da Casa Casuarina, em Miami Beach, hoje um hotel boutique

Uma fonte, para recepcionar quem chega

Uma fonte, para recepcionar quem chega

A piscina de 54 metros no jardim é revestida com ouro de 24 quilates

A piscina de 54 metros no jardim é revestida com ouro de 24 quilates

Suíte La Mer

Suíte La Mer

Na casa, há muitos espaços de convivência e relaxamento

Na casa, há muitos espaços de convivência e relaxamento

Paredes pintadas à mão e afrescos estão por toda casa

Paredes pintadas à mão e afrescos estão por toda casa

A suíte Wedgewood, um dos 10 quartos da casa

A suíte Wedgewood, um dos 10 quartos da casa

 


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No viaduto de Millau, na França, o mais alto do mundo, um passeio acima das nuvens

Viaduc de Millau -- um passeio nas nuvens (Foto: Leviaducdemillau.com)

Viaduc de Millau — um passeio nas nuvens (Foto: Leviaducdemillau.com)

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A sensação de andar por entre as nuvens no céu pode certamente ser apreciada no Viaduto de Millau, a ponte mais alta do mundo, localizada em Millau, no sudoeste da França, na rodovia que liga Paris a Barcelona, na Espanha. Seu pilar mais alto tem 343 metros — mais que os 300 da Torre Eiffel.

A ponte, situada a 532 quilômetros de Paris e a 401 de Barcelona, é equipada com uma proteção de vidro transparente aerodinâmico, que resguarda os veículos das fortes rajadas de vento da região.

O projeto, fabuloso, é trabalho conjunto do arquiteto britânico Norman Foster e do engenheiro francês Michel Virlogeux.

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O viaduto atravessa o vale do rio Tarn e as montanhas próximas a Millau. Quem dirige ali se sente flutuando nas nuvens, e pode desfrutar da bela paisagem ao redor.

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O viaduto foi inaugurado oficialmente em dezembro de 2004 e a complexidade do projeto fez sua construção demorar três anos mais do que o previsto: além de sua grande altura, ela está assentada sobre uma estrutura de solo irregular.

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Dados da ponte:

Comprimento total: 2.460 metros

Largura: 32 metros

Estrutura: em oito vãos e 7 pólos-pontes

Maior altura de pólo (os grandes esteios que sustentam a rede de cabos de aço): 343 metros

Maior altura de pilar (os sustentáculos de concreto do conjunto): 87 metros.

Espessura da ponte: 4,20 metros

Largura da plataforma da estrada: 27,35 metros

Total de concreto utilizado: 227 000 toneladas

Total de aço utilizado: 39 700 toneladas

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VÍDEO PARA INEBRIAR: O encanto e a magia da Lua

Silhuetas na lua cheia

Silhuetas na lua cheia

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O fotógrafo neozelandês Mark Gee é um apaixonado pelo seu trabalho. Os anos passados envolvido na fotografia de filmes longa-metragens o condicionaram a manter constante atenção aos detalhes, sempre procurando ângulos diferentes e lançando mão de muita criatividade. Mas com esse vídeo, essas imagens da lua, ele se superou.

Foram alguns meses de preparação, tentativas fracassadas, e eis que fica pronto um vídeo que ele, Mark Gee, jura que não houve manipulação, nem corte, nada: Full Moon Silhouettes, ou Silhuetas na lua cheia, em tradução livre. Para conseguir isso, a partir do Mirante Monte Vitória , em  Wellington, na Nova Zelândia, Gee armou seu aparato fotográfico a 2,1 km do local, do outro lado da cidade, no nascer da lua do dia 28 de janeiro de 2013.

A trilha sonora é Tenderness, de Dan Phillipson.


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Beleza pura: designer usa 1 milhão de flores para decorar casa para a grife Dior

Um quarto inteirinho revestido de orquídeas - parte da concepção original do designer belga Raf Simons para mostrar a nova coleção da "maison" Dior (Fotos: Dior)

Um quarto inteirinho revestido de orquídeas – parte da concepção original do designer belga Raf Simons para mostrar a nova coleção da “maison” Dior (Fotos: Dior)

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Um milhão de flores, verdadeiras e muitíssimo cheirosas.

Sim, vocês leram corretamente: UM MILHÃO DE FLORES.

Delphiniums azuis, orquídeas brancas, peônias rosas e uma grande variedade de rosas coloridas. Com um milhão delas o designer belga Raf Simons decorou cinco salões de uma mansão parisiense para mostrar a nova coleção outono/inverno da maison Christian Dior.

Ousado, o novato da casa fez sua estreia assim, causando burburinho antes mesmo de alguma beldade colocar seus pés na perfumada passarela – e mostrou a que veio. Raf Simons queria  uma abordagem nova e moderna para a legendária casa de alta moda francesa, e conseguiu, cobrindo do chão ao teto, em uma tapeçaria de flores sólida, os salões para o desfile.

As flores foram criadas para prestar homenagem à “Mulher flor” Christian Dior, slogan lançado pela grife, e  mostrar o amor e a paixão dessa mulher por flores e jardins.

Aprecie as fotos:

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Amor bandido: a história de cinco mulheres que foram parar na cadeia por amor

Cela rosa, no Talavera Bruce (Foto: Daniel Machado Mello)

Cela rosa, no Talavera Bruce (Foto: Daniel Machado Mello)

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Para algumas pessoas, a expressão “Amor Bandido” possui uma conotação literal. Cinco delas protagonizam o documentário Se Eu Não Tivesse Amor, da cineasta carioca Geysa Chaves, que acompanha as histórias reais de cinco mulheres encarceradas por terem se envolvido na vida criminosa de seus maridos, namorados ou namoradas.

Concluído em dezembro de 2010 e, desde então, exibido em diferentes festivais pelo Brasil, o filme demorou dois anos para ser produzido e foi bancado por recursos da cineasta.

Seu cenário central é a unidade prisional Talavera Bruce, do Complexo de Bangu, no Rio de Janeiro, considerada modelo na ressocialização de presos. Segundo dados do presídio, 70% de suas detentas trabalham e estudam.

Ainda de acordo com números divulgados no documentário, no Brasil há cerca de 290.000 presos, sendo 6% mulheres. Durante a rodagem, de cada dez presas do Talavera, nada menos do que nove estavam cumprindo pena por participação direta ou indireta nos crimes praticados por seus companheiros sentimentais.se-eu-nao-tivesse-amor-440x334

“Amor” e “Falta de Amor”

Há dois pontos principais que levam mulheres ao crime, segundo o dr. Carlos Eduardo Carvalho de Figueiredo, juiz corregedor da Vara de Execuções Penais e um dos entrevistados do documentário: “o amor” (atração pelo parceiro ou pela parceira, mesmo que eles sejam criminosos) ou “a falta de amor”(mulheres abandonadas por homens, muitas delas excessivamente jovens e já com mais de um filho).

“E aí, do lado da casa dela tem a boca, que oferece tanto por mês para ela ir lá embaixo vender cocaína, maconha, o que seja”, teoriza Figueiredo logo no início do filme.

As personagens de Se Eu Não Tivesse Amor são Dione, Luciana, Jaqueline, Jennifer e Jéssica, que se entregaram de corpo e alma a criminosos, e aceitaram suas escolhas, alegando encantamento com seus estilos de vida ou pura alienação, para tornaram-se também traficantes, assaltantes e criminosas.

Conheça um pouco de cada relato (com fotos de Felipe Gaspar – feitas propositalmente com as cinco bem vestidas e maquiadas, fugindo ao estereótipo de presidiárias):

DIONE, brasileira, 27 anos, presa por roubo de cargas, pena de 42 anos de reclusão

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“Eu estava fazendo aquilo, que já doía meu coração…”, revela Dione, evocando os momentos em que abordava os caminhoneiros – ironicamente a mesma profissão de seu pai – para roubar-lhes as cargas com o parceiro (por quem havia deixado o marido). Foi Miss Penitenciária 2010.

Melancólica e nostálgica, ela relembra um ditado que ouvia de seus cúmplices: “vivos somos traídos, presos esquecidos; mortos, deixamos saudades”. Condenada a 42 anos de reclusão, depois de sucessivos recursos Dione teve a pena reduzida para 39 anos, dos quais já cumpriu sete, passando a regime semiaberto.

 LUCIANA, brasileira, 23 anos, presa por tráfico ilícito de substância entorpecente, pena de 10 anos de reclusão

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Em seu depoimento, Luciana fala um pouco do poder e glamour que o status de “mulher de bandido” pode gerar em favelas dominadas pelo crime. De acordo com ela, foi por influência do marido que se iniciou em pequenos serviços de entrega, até ser flagrada com grande quantidade de drogas e munição de armas pesadas. Nessa ocasião, diz quase ter sido “entregue” pelos policiais a criminosos de outra facção.

“Falar lá fora que ama é fácil, amar aqui dentro é o difícil”, lamenta Luciana que, após se envolver em brigas na cadeia, foi transferida para Bangu 8 e hoje se encontra em regime semiaberto, na Unidade Prisional Oscar Steveson. “Aqui dentro a gente vê quem ama e quem não ama”.

JAQUELINE, brasileira, 42 anos, presa por furto a residências, pena de 25 anos de reclusão

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Esta ex-motorista de táxi era tratada a pão-de-ló pelo marido, um homem bonito, elegante, charmoso e que sempre aparecia em casa com presentes caros. Visitava condomínios de luxo como possível compradora, para depois roubá-los com a ajuda do cônjuge marginal.

“Não penso em retornar nunca mais [à prisão], e olha que nunca mais é muito tempo”, conta a arrependida Jaqueline. Com 11 dos 15 anos aos quais fora condenada já cumpridos, ela recebeu liberdade condicional em 2010.

JENNIFER, francesa, 23 anos, presa por tráfico internacional de substancia entorpecente, pena de 6 anos de reclusão

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“Pelo amor de Deus, depois de 6 anos presa, tem que voltar à vida chique, pelo amor de Deus, não aguento mais de cadeia, de palavrões, não aguento mais de ‘sim senhora’”, desabafa Jennifer, quase 100% fluente e sem sotaque francês.

Ela clama que não sabia das atividades do traficante internacional que a seduziu, e com quem viria a ter dois filhos. O suposto sonho ruiu quando, retornando com a irmã de uma viagem oferecida por ele, teve a malas revistadas e rasgadas pela polícia já no avião. A bagagem estava repleta de cocaína.

“Não aguento mais de tudo isso, quero ser livre, andar na rua, poder ver o céu quando eu quiser, sentir o ar, ver as estrelas – eu quero pegar uma fila gigante de Mc Donald’s”, continua Jennifer, que no decorrer das filmagens passou a regime semiaberto e sofreu um grave acidente automobilístico. Cumpriu a pena até o final e agora divide o tempo entre o trabalho, palestras sobre o filme ao lado de Geysa Chaves e a recuperação de sua saúde (o acidente a deixou com sequelas na memória).

JÉSSICA, brasileira, 22 anos, presa por associação ao tráfico, pena de 10 (dez) anos de reclusão

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Detida por fornecer maconha à sua namorada, então reclusa em Bangu, Jéssica provaria o gosto amargo da traição; ao ser libertada, a amante, por quem diz ter sido presa, teria ido morar em sua casa, com outra mulher, sem lembrar de visitá-la ou sequer escrever-lhe. Seu filho foi enviado a um abrigo, e ela quase perdeu a guarda

“Tudo o que eu fiz foi porque eu amava muito”, admite no filme Jéssica, que obteve liberdade condicional em março deste ano.


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Em curta metragem, o maior czar da moda no mundo, Karl Lagerfeld, faz bela homenagem a Coco Chanel

Chanel estrelada para os olhos, num filme belo e delicado

Chanel estrelada para os olhos, num filme belo e delicado

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Karl Lagerfeld, o czar mundial da moda, mostra mais uma vez seu lado mais que fashion, delicado e multifacetado e faz uma bela homenagem  aos 100 anos de uma das primeiras lojas da Chanel, aberta em Deauville, na França.

O estilista dirigiu, ele mesmo, o filme em curta metragem (8 minutos) Once Upon A Time (“Era uma Vez”), no qual a atriz Keira Knightley representa a grande estilista Coco Chanel quando jovem, e nos transporta para o coração da fantasia francesa, com um très chic preto-e-branco que inclui a origens humildes da personagem.

O desfile de modelos adoça ainda mais a homenagem, com as participações especiais de Lindsey Wixson, Saskia De Brauw, Stella Tennant e Tallulah Harlech em um filme em que enredo e roteiro são coadjuvantes: quem rouba a cena são os figurinos, como seria de se esperar.

A data é 1913, na cidade litorânea de Deauville. Gabrielle – ou Coco – acaba de abrir uma nova loja de chapéus e animadamente espera seu primeiro cliente ao lado de sua tia Adrienne (Clotilde Hesme). A ansiedade pelo novo negócio borbulha nos olhos da jovem estilista.

O filme é falado em francês, e infelizmente as legendas não são em português, mas em inglês. Ainda assim, é um filme que basta ver. O filme foi lançado na quarta-feira, 8 de maio.


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Morando em uma concha

Uma concha para chamar de lar

Uma concha para chamar de lar

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Já imaginou como seria morar em uma concha?

Um jovem casal e seus dois filhos da Cidade do México já. E não só imaginaram, como tornaram isso realidade.

Em 2007, cansado de casas convencionais, o casal resolveu que era hora de se integrar à natureza, e contrataram a Arquitectura Orgânica para dar forma ao seu sonho.

O objetivo do projeto era sentirem-se morando como um caracol, como um molusco se movendo de um cômodo ao outro, em uma experiência simbiótica. O espaço harmônico, em três dimensões, traz, segundo o escritório de arquitetura, uma sensação de flutuar sobre a vegetação.

Ao subir a escada em espiral, chega-se primeiro a um vestíbulo, passando por uma sala de televisão, levando ainda a um estúdio com uma inigualável vista da paisagem montanhosa para chegar, finalmente, ao andar dos quartos e serviços.

Inspirada na obra de gigantes da arquitetura, como o catalão Antoni Gaudí e o americano Frank Lloyd Wright, a Nautilus House, como é chamada a casa, é dominada por superfícies lisas, escadas em espiral e plantações naturais.

Veja as fotos:

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Instituição treina macaquinhos para ajudar pessoas com paralisia grave. Eles aprendem até a dar comida na boca

Os macaquinhos-capuchinhos são treinado para ajudar pessoas com paralisia e fazer, por elas, o que elas não conseguem em seu dia-a-dia (Foto: Monkey Helpers)

Os macaquinhos-capuchinhos são treinado para ajudar pessoas com paralisia e fazer, por elas, o que elas não conseguem em seu dia-a-dia (Foto: Monkey Helpers)

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Já passamos da questão de consciência, ou falta dela, nos animais. Sabemos, com toda tranquilidade, de sua inteligência, sentimentos, companheirismo, empatia. Convivemos com eles, os adotamos e aceitamos sua presença em nossas vidas, como membros da família.

Com suas pequenas mãos, os macaquinhos demonstram grande habilidade em ações como abrir garrafas e potes -- entre muitas outras

Com suas pequenas mãos, os macaquinhos demonstram grande habilidade em ações como abrir garrafas e potes — entre muitas outras

Cães são treinados para desvendar crimes, cavalos para tratamento de autismo, gatos e outros bichinhos para tratamentos de doenças em hospitais pelo mundo, tudo com sua eficiência comprovada pela ciência. Agora, mais uma ótima notícia dos nossos companheiros: macaquinhos-capuchinhos estão ajudando pessoas com deficiência de mobilidade em muitas tarefas do dia-a-dia que elas não conseguem realizar.

Equivalem, de alguma forma, aos cães-guias para cegos. Não são pequenos animais escravizados. O treinamento é gradual e leva anos para ser concluído, os macaquinhos vivem em instalações amplas e confortáveis, tendo liberdade de movimentos em amplos espaços, são bem tratados, com alimentação de primeira e cuidados veterinários, e gozam, para cada período de “trabalho”, de longos períodos de descanso.

A escolinha fica em Boston, no Estado norte-americano de Massachusetts, mantida pela organização humanitária Helping Hands, e vem demonstrando sucesso. Os macaquinhos ajudam em tarefas domésticas, como remoção de lixo, e pequenas mas indispensáveis ações como pegar o telefone, ligar o microondas e ajudar na alimentação — até comida na boca eles dão, direitinho –, além de se mostrarem importantes companheiros para pessoas paraplégicas e tetraplégicas.

Os macaquinhos proporcionam liberdade para portadores de paralisia

Os macaquinhos proporcionam liberdade para portadores de paralisia

Com suas mãozinhas magras e peludas de dedinhos finos, os macaquinhos têm enorme habilidade – inclusive para coçar a cabeça de seus companheiros necessitados.

Escola de macaco

A faculdade de macaco dirigida pela Helping Hands treina os macaquinhos para serem parceiros de vida para pessoas paralisadas – com grande sucesso. Os bichinhos proporcionam  independência e o dom da alegria e companheirismo para os destinatários, além de serem extremamente carinhosos e amorosos.

A escola pode ser definida como uma “mistura de pré-escola e jardim zoológico”. Atualmente, são treinados 180 macacos, 50 deles na sede em Boston, um centro de três andares, onde eles se familiarizam com interruptores de luz, gavetas, garrafas e CD players.

São ótimas companhias

São ótimas companhias

Palavras de ordem curtas e fáceis de assimilar são usadas para os 30 comandos principais, como  ”pegue”, para recuperar um objeto, e “lixo”, para jogar algo fora. “Fechado” pode significar o macaco deve fechar a porta da geladeira, enquanto “aberto” alcançaria o oposto. E a recompensa agrada muito: manteiga de amendoim e chantilly spray.

E lá não é só trabalho não. Os macaquinhos têm sua hora de brincar e o banho é uma das grandes diversões. A formação de um parceiro de vida leva de 2 a 4 anos, no colégio, depois de uma temporada em que o animal passou se acostumando ao convívio de uma família na fase do acolhimento.

O treinamento leva de 2 a 4 anos

O treinamento leva de 2 a 4 anos

Os macacos não podem substituir um cuidador em tempo integral, mas aliviam tanto a dor, a solidão de estar sozinho em casa e também auxiliam nas pequenas coisas do dia a dia, além de não fazer caso da deficiência do destinatário

Parceiros de vida!

Parceiros de vida!

Hoje a Helping Hands só é capaz de fornecer entre seis e oito dos macacos a pessoas paralisadas a cada ano. Para treinar um único macaco, o custo anual ultrapassa R$ 80.000, e, como para os destinatários o serviço é inteiramente gratuito, o processo todo é custeado através de doações.


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Invenção genial: um notebook que funciona só com água e luz solar

Computador verde, que usa o mecanismo das plantas para adquirir sua energia da água e da energia solar (Foto: Divulgação)

Computador verde, que usa o mecanismo das plantas para adquirir sua energia da água e da energia solar (Foto: Divulgação)

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Olha que invenção sensacional é o Plantbook, criado por dois pesquisadores sul-coreanos: um notebook literalmente verde, porque, além da cor, utiliza energia solar e água para gerar a energia elétrica que o faz funcionar.

Um computador literalmente verde

Um computador literalmente verde

Inspirado na capacidade de absorção de água do bambu, sua bateria é carregada apenas com o hidrogênio, um dos componentes da água, e luz solar, como se estivesse fazendo fotossíntese, o processo realizado pelas plantas para a produção de energia necessária a sua sobrevivência. (Leia mais sobre a fotossíntese aqui).

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Ao contato da bateria com a água segue-se o processo de fotossíntese: uma vez checada a carga e verificada a necessidade de energia, vêm os passos: 1) absorção da água; 2) a eletrólise; 3) extração do hidrogênio; 4) produção da eletricidade, e 5) a liberação do oxigênio

Mecanismo da bateria, pela ordem dos termos em inglês: as células de energia solar; a tomada para receber o plug do notebook; a área por onde a bateria libera oxigênio; na outra extremidade da bateria, por onde a água penetra

Mecanismo da bateria, pela ordem dos termos em inglês: as células de energia solar; a tomada para receber o plug do notebook; a área por onde a bateria libera oxigênio; na outra extremidade da bateria, por onde a água penetra

Os dois inventores e designers, Seunggi Baek e Hyerim KimThe, explicam o mecanismo, simples e genial:

“O sistema usa um recipiente externo de água, já que o Plantbook , uma vez mergulhado na água, a absorve continuamente, e gera eletrólise usando energia armazenada numa placa fotovoltaica [que guarda energia solar] instalada em uma das pontas. No curso do processo, o notebook é operado usando o hidrogênio [cujos átomos são presentes na água] como fonte de energia e descarta oxigênio [o outro elemento químico constitutivo da água].”

“Se o usuário coloca a bateria num recipiente com água enquanto não usa o laptop, a bateria é carregada automaticamente e, ao mesmo tempo, libera oxigênio. Uma correia de silicone com formato de folha, instalada na ponta da bateria, serve como alça para conduzi-la e, ao mesmo tempo, indica, por meio de uma luz verde, seu nível de carga.”

A alça de silicone em forma de folha avisa quando a bateria está carregada

A alça de silicone em forma de folha avisa quando a bateria está carregada

Este notebook é ecológico por natureza: não utiliza energia elétrica gerada por fontes poluidoras, e ainda libera oxigênio na atmosfera.

Que tal?

Simples assim -- e muito bonito, ainda por cima

Simples assim — e muito bonito, ainda por cima